segunda-feira, fevereiro 16, 2009


Tem que dizer mais? Qualquer dia eu falo sobre isso.




sábado, fevereiro 14, 2009

Eu duvido, com a boca cheia, que qualquer pessoa "normal" já tenha surtado como eu tô surtando.

Se eu passar daqui, não sei mais do resto. Tô cega.


Pelo amor de Deus, me tragam algo que acalme, cure, liberte.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Eu tenho qualquer coisa como uns 5 minutos até a luz se apagar e as paredes começarem a me comprimir.
Lá vou eu, de forrest gump.

Saio de casa. Rôo as unhas, caminho até o ponto.
Sem eu mandar, minha boca ri por mim. Me delato.
Me sinto nua e acerto o corpo. (compostura menina!)
Vem o ônibus, entro.

-Alô?
-Alô!

Sinto alguma coisa me cutucando, dói. Ai, resmungo.
Sartre e a náusea me dão aquela olhadela do fundo da minha bolsa.
Essa não! Não pode ser! Penso que o existencialismo inteiro me pegou pelo pé...
Não é nada disso! Ralho com-ela-migo! é só aquela coisinha mesmo...
"ãnh?!" Era meu coração. Achei que fosse esburacar de leve meu corpo, sair pela minha blusa e contar a todos o meu drama. Soquei o peito! Peraí meu amigo, não vai me denunciar...Todo mundo iria ver..Talvez até ele...MEU DEUS! ELE!

-Oi! (Esbaforida) ainda tá aí?
- ( ele riu, eu ví com a alma) Claro que tô...


E aí coisas...Muitas coisas! Saudades, instruções, sol, paisagem correndo, cansaço. Não me vence!
Quero ganhar no final.

Desço, dou oi..Digo o número do AP. Aquele cara te liga. Do outro lado, você.

Acho graça no porteiro. Sou pequena, franzina e colorida. Ainda assim, ele achou que você pudesse não estar me esperando. Pensei uns segundos sobre o tipo de pessoa que devia subir ali, naquele mesmo andar pra te ver. Embrulhei o pensamento com uma das mãos e joguei num cantinho qualquer. Vem aquela sensação de novo. Estômago embrulhado, cutucadas.
Tun.Tun.Tun.Tun. Ritmo inimaginável. Silêncio. Plim! O elevador me avisa que paramos. Um pé vai, o outro volta. As mãos ficam no meio do caminho entre a hesitação e o desespero.
-"Não há o que temer, é só ele!"

Haha. Sempre as piores piadas nas piores horas. "Só ele"....Eu me supero.
Um dia ainda ganho um prêmio.
Enquanto me reprimo, brigando com todos os meus membros, você aparece.
O som some. A garganta engole minha voz. Você vem em câmera lenta...Ouço um som abafado qualquer em volta. Talvez haja mais gente aqui.
Distribuo uns "ois" automáticos, por via das dúvidas.
Sei que tô com aquela cara. Queria conseguir me bater, mas estou entorpecida.
No meu mundo, só cabe a gente.