Semi-bonecos de corda, controlados por ainda outras cordas, que precedem cordas, e cordas, mais cordas. Sempre cordas, que não terminam e se desenrolam numa grande teia de sistêmica obediência civil.
E os sentimentos, cordas. Empurrando seus bonecos para 1, amor. Corda nata. Corda bamba, corda morta. O tempo destrinchando a corda quando 2 medo. Corda do resgate. Reune a corda do amor para que a unificação seja também contenção. Não se rebelem. Corda 3 grita. O grito se ouve, mas não se vê. Consciência tem nome. É corda.
Antes não houvesse nada. Por que quando se é nada, não há lá nenhuma coisa. E sem coisa, corda zero, corda nenhuma. A gente vai pra frente porque experimenta descobrir a frente que é atrás de todas as outras coisas que não vemos enquanto olhamos para um só lado. Da vida, das cordas, do mundo. Dos bonecos sem cabeça rodando 360º em volta de suas próprias idéias de felicidade. Que aliás, corda 5. E lá vai. Amarrando, costurando, tecendo um universo de enfermidades que levam. Me levam. Pra onde nunca quero ir tão só e sick.
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